
Tem poesia.
Tem contação, claro. Não só de números mas, sim, histórias. E nos remete a memórias nossas, remexe tudo lá dentro, prepare-se. Comigo foi assim. A menina que tudo calculava sabe bem o que - com o que, com quem - realmente devemos contar nesta vida. "Alga contava nuvens, contava os carros, contava os sonhos!". E, um dia, conheceu um contador. Um contador de histórias.
Este livro nos amarra pelo afeto. A gente se apaixona aos poucos, uma delícia. Brinca com a gente de ser absurdo, mas nos dá um abraço aconchegante no final. Assim como Alga, André brincou com os números e teceu com o escritor um sem-número de emoções. Tem coisa melhor para se contar?
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