sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

PARA CONTAR MEMÓRIAS por CRISTIANE ROGÉRIO (JORNALÍSTA E ESCRITORA)


Foto: PARA CONTAR MEMÓRIAS

Alga era uma menina boa em matemática. Com um nome destes, pudera. Mas era mais do que isso: ela via número em tudo na vida. O tempo todo estava fazendo algum cálculo, dos botões do velho casaco da mãe a pensamentos meio malucos como "quantos minutos são necessários para se chegar ao fim do mundo?". É por aí que nos leva o livro A Menina Que Contava (Ed. Paulinas), escrito por Fábio Monteiro e ilustrado por André Neves. E se o leitor supõe que se trata de um livro-brincar com números... engana-se. Há muito mais nele. 

Tem poesia.

Tem contação, claro. Não só de números mas, sim, histórias. E nos remete a memórias nossas, remexe tudo lá dentro, prepare-se. Comigo foi assim. A menina que tudo calculava sabe bem o que - com o que, com quem - realmente devemos contar nesta vida. "Alga contava nuvens, contava os carros, contava os sonhos!". E, um dia, conheceu um contador. Um contador de histórias. 

Este livro nos amarra pelo afeto. A gente se apaixona aos poucos, uma delícia. Brinca com a gente de ser absurdo, mas nos dá um abraço aconchegante no final. Assim como Alga, André brincou com os números e teceu com o escritor um sem-número de emoções. Tem coisa melhor para se contar? Alga era uma menina boa em matemática. Com um nome destes, pudera. Mas era mais do que isso: ela via número em tudo na vida. O tempo todo estava fazendo algum cálculo, dos botões do velho casaco da mãe a pensamentos me...io malucos como "quantos minutos são necessários para se chegar ao fim do mundo?". É por aí que nos leva o livro A Menina Que Contava (Ed. Paulinas), escrito por Fábio Monteiro e ilustrado por André Neves. E se o leitor supõe que se trata de um livro-brincar com números... engana-se. Há muito mais nele.

Tem poesia.

Tem contação, claro. Não só de números mas, sim, histórias. E nos remete a memórias nossas, remexe tudo lá dentro, prepare-se. Comigo foi assim. A menina que tudo calculava sabe bem o que - com o que, com quem - realmente devemos contar nesta vida. "Alga contava nuvens, contava os carros, contava os sonhos!". E, um dia, conheceu um contador. Um contador de histórias.

Este livro nos amarra pelo afeto. A gente se apaixona aos poucos, uma delícia. Brinca com a gente de ser absurdo, mas nos dá um abraço aconchegante no final. Assim como Alga, André brincou com os números e teceu com o escritor um sem-número de emoções. Tem coisa melhor para se contar?

 







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