sábado, 1 de junho de 2019

Lua, Noite e Dia.

Chegou!
Lua, noite, dia, narrativas que se entrelaçam por meio de fios que perpassam a imaginação e a fantasia. Na primeira narrativa, a noite e o dia se perdem e se encontram o tempo todo na obra, ora parecem distantes, ora o encontro os aproximam, criando uma circularidade brincante, um jogo poético e um dinamismo à história. A segunda narrativa traz ao leitor uma certa nostalgia dos tempos de outrora e um encantamento que se expande por meio da afinada poesia textual. As narrativas de imagem construídas ludicamente surpreendem a todo momento dando ritmo, cor, movimento, emoção, apresentando um texto que a sensibilidade do leitor codifica e amplia.

Link da loja virtual
https://www.paulinas.com.br/loja/lua-noite-e-dia

quinta-feira, 25 de abril de 2019

LER por Fábio Monteiro




Tenho conversado com Rousseau e Chatier sobre as práticas e métodos de leitura: ler de qualquer maneira, ler em qualquer lugar, ler qualquer obra é um primeiro passo para a liberdade e competência leitora?
A liberdade leitora presume a liberdade também de não desejar ler?
Há um impulso em responder essas questões de maneira simplista, mas quando conhecemos as articulações históricas de acesso e privações ao livro, complexificamos também as formas de ver o mundo, as relações de poder, a proposição em ser, sentir e pensar nas disrupturas culturais atuais. Ler é um lugar de liberdade e sua ausência é cárcere as velhas estruturas. Um leitor precário se tornar inábil diante do belo, mesmo quando esse belo é acessível na diversidade de encontros, possibilidades, suportes contemporâneos.
Temos o desafio em democratizar a liberdade em realizar boas escolhas,  sem perder a qualidade literária de textos e imagens como uma das possibilidades para combater o iletrismo em nosso país.
As leituras disparam esses incômodos,  essas questões abrem diálogos para pensarmos, pensarmos e mais uma vez pensarmos em caminhos libertadores e democráticos que levem ao livro e à leitura.
Sigamos!
* Carl Spitzweg, lê lecteur de bréviaire, lê soir(1845-1850)

terça-feira, 26 de março de 2019

Diálogos Assessoria Pedagógica

A Casa Diálogos é um espaço de saberes compartilhados. No dia 27/03 terei a alegria de pensar com mediadores de leitura, professores e interessados em saber mais sobre a materialidade do livro ilustrado, como os livros são  elementos potentes na formação leitora. Também refletiremos sobre obras literárias e experiências de leitura nas produções literárias contemporâneas. Esse encontro possibilitará ao educador refletir sobre escolhas literárias e formas possíveis de leitura e narrações dessas histórias em espaços públicos.
Aguardo vocês!
Informações:
55 11 2613 -0512
Orlando Valderano, 47 - São Paulo
Vila Santo Estevão
CEP: 03325-110
@viagenspedagogicas @holanda.telma
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terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

CASAS SONHADAS, CASAS DE BRINCAR NA INFÂNCIA


Toda vez que leio Sementes de Cabanas Encantadas, lembro da "cabana" que me abrigou na infância. 
Na minha casa tinha fragmentos de sonhos, paredes de concreto e um chão sem tamanho de realidade. Na casa da infância, só minha, o quintal era o lugar mais belo do Recife. Festa de brincadeiras em que tudo era fantasiado nas subidas em pés de jambo e no medo das sombras que faziam em silêncios, assopros assombrados.

Na minha infância, na casa que não sonhava como minha, fazia cabanas com palhas de coqueiros e refugiava-me de temporais, morada temporária só pra ver o mundo passar sem tantas preocupações. 
Hoje amanheci com vontade dessa cabana da infância, morada de sonhos e histórias bonitas, porque no Brasil, minha casa, a casa da minha infância se repete em temporais, assombros e num chão de realidade cada vez mais duro.
Melhor mesmo é voltar a imaginar casas mais lindas.