As cantigas para infância, presentes
nas minhas brincadeiras de pequenino, eram exercícioS contínuos de memória e
prazer; em algumas músicas a sincronia com palmas e avessos delas, com algumas,
estalava os dedos e logo em seguida uma piscada e outras mais simples; era só
pra passar o tempo.
Adoleta
Lê peti peti polá,
lê café com chocolát
Adoleta
Sempre variávamos nosso repertório musical entre as que eram para rodar,
Ciranda Cirandinha
Vamos todos cirandar
Vamos dar a meia volta
Volta e meia vamos dar
Esperar,
Cai cai balão, cai cai balão
Na rua do sabão
Não Cai não, não cai não, não cai não
Cai aqui na minha mão !
Brigar,
O Cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada
O Cravo ficou ferido
E a Rosa despedaçada
Enamorar,
Se eu roubei, se eu roubei seu coração
É porque tu roubastes o meu também
Se eu roubei, se eu roubei teu coração
É porque eu te quero tanto bem
Repetíamos por horas e horas com danças e festas. E
quando caia a noite, no silêncio e calmaria de uma rua feita de barro,
entoávamos as de embalar o sono.
Confesso que ainda recorro nas noites longas a minha
predileta.
Boi, Boi, Boi
Boi da cara preta
Pega essa menino que tem medo de careta!
Boi da cara preta
Pega essa menino que tem medo de careta!
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