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Flora, personagem principal de O Clube dos Livros Esquecidos, de Fábio Monteiro, é uma menina apaixonada por livros e que se sente diferente e distante das demais crianças da escola em que estuda. Em sua própria narrativa, os seus dias são “cansativos e muitos amigos diferentes. Os da escola gostam tanto de leitura quanto eu. Mas, não dão tanta atenção para mim quanto os de casa. Pensam que não entendo o que entendem. Eu só preciso de um tempo maior para imaginar coisas tão fantásticas quanto eles”. Nas palavras do autor, a criança amante da leitura surge ao longo do enredo com seus olhos oblíquos e amendoados, bem como mãos e pés pequenos – características físicas semelhantes das pessoas com Síndrome de Down. Flora não se entrega às adversidades e, por isso, enfrenta situações desafiadoras, demonstrando competência e capacidade para lidar com a realidade que a cerca. É neste contexto que Fábio Monteiro defende a escola como um lugar própria para diversidade, onde as singularidades de cada criança devem ser percebidas e respeitadas. Em sua visão, o fato revela que como todo ser humano deve lidar com as diferentes pessoas tanto no ambiente escolar quanto na vida social.
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