Com um ambiente posto ao acolhimento, os cheiros e gostos escolhidos para os sentidos.
Das palavras que encontram moradia numa melodia terna que adentra ouvidos, poros, terminações nervosas e instalam-se na sensibilidade das memórias.
Admiro, sem a pretensão do exagero, as rodas de conversas, os bate-papos com ou sem intenções. Os sorrisos largos que soltam das bocas, os joelhos que se afrouxam das pernas, as mãos que dançam a frente do corpo, no balanço dos dedos, ao topo esticadas acima das cabeças.
E começa... Começa para não terminar.
Emoção inexplicável que sinto quanto encontro gente disponível para o outro, no abraço apertado de querer bem, no agudo e profundo sentimento de estar perto e servir com sua presença para o bem-estar de todos. Nas palavras ditas e naquelas que se sentam na sombra da palavra do outro, num silêncio de compartilhamento.
Gosto das sombras, das velas, das flores. Todas brincam com meus sentidos.
Gosto do pretexto para o encontro com a palavra e dos desdobramentos que elas ecoam na gente, no outro, em tantos, ligações etéreas entre o sentido de existência do outro, com todos, com tudo, conosco.
Divino manifesto.
Delicadeza das cores vibrantes. Do vermelho que salta como vida explícita na palavra e no jogo que faz dela força, luz, sombra, esperança, derrota, ameaça, angústia, beleza, encantamento, fantasia, desastre, sonho, como a própria vida representada em palavras.
Se no princípio era o verbo, ele se fez presente em forma de encantamento no nosso encontro.
E que isso seja movimento para transformação.
Parabéns a todos que contribuíram na história do Colégio para que esses momentos de encontros sejam eternos.
Um beijo especialíssimo para a Marina e essa magnífica equipe das bibliotecárias do Colégio Parthenon, a Telma e ao Emerson.
Foi lindo demais!!!!
Fábio Monteiro.
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