Dia rompendo a noite parece filme
de ficção.
A gente olha a invasão de cores em outros tons e escuta o tímido canto
polifônico dos pássaros. Tem jeito de aroma de bolo da vó que aos poucos adentra
quartos e sala, despertando nossas sensações.
O dia por aqui amanhece
cinzento, e as nuances ficam por conta de tons claros e escuros. O verde das
árvores destoa do resto, tímido, e os carros que passam preto, prata,
branco.
Parece até elefante de circo. Nenhum colorido explícito.
Parece até elefante de circo. Nenhum colorido explícito.
Silêncio ainda há, com exceção de algumas intromissões ocasionais, o resto é jeito de
dia assim com preguiça de ser. Mas, tudo será aos poucos, tudo clareado, porque não há controverso disso.
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